É possível termos educação de qualidade acessível para todos? Esse é um dos objetivos da Agenda 2030 e falamos sobre ele neste artigo. ;)
Durante uma reunião da ONU em 2015, os líderes das principais nações do mundo se comprometeram a cumprir a Agenda 2030, um plano de ação que reúne 17 objetivos para transformar o mundo e incentivar a adoção de práticas sustentáveis pelos governos.
Cada objetivo tem sua "checklist" com as metas detalhadas do que deve ser feito para atingi-lo.Aqui no blog já falamos sobre o objetivo Cidades e Comunidades Sustentáveis, nesse artigo queremos falar sobre a ODS4 da Agenda 2030 que se refere a educação de qualidade.
A ODS4 está ligada diretamente a melhoria do sistema de ensino, seu principal objetivo é oferecer educação de qualidade para todos. Conforme retirado do site da Agenda 2030, as metas desse objetivo são:
Mesmo com todos os esforços, o Brasil ainda não atingiu sua meta redução do analfabetismo e foi considerada a décima nação com mais desigualdade social do mundo. A desigualdade presente em nosso território não é apenas econômica e social, ela está presente também na rede de ensino.
Escolas sem carteiras, cadeiras em péssimas condições, banheiros sem papel higiênico e falta de computadores são só algumas das deficiências que podem ser encontradas nas escolas brasileiras. Isso mostra como o nosso país precisa investir mais para ter educação de qualidade.
Através da educação é possível preparar cidadãos que sejam mais engajados em contribuir com a cidade e com o país, aderindo também as práticas sustentáveis propostas pela ONU. Além disso, a população mais preparada ajuda no desenvolvimento do país.
Quer saber mais sobre a Agenda 2030? Acompanhe o nosso blog e fique de olho nas redes sociais para receber todas as atualizações. 😉
A resposta é não. Mesmo com o fim da escravidão e do império, o voto ainda era direito de poucos e excluía mulheres, analfabetos, mendigos, soldados de baixa patente, menores de 21 anos, padres e índios.
Mas não pense que a exclusão de uma renda mínima aumentou consideravelmente o número de de eleitores, porque não mudou muito não: apenas 2% da população elegeu o primeiro presidente por eleições diretas, Prudente de Morais.
Acho que todo mundo já ouviu o termo “coronelismo” ou assistiu filmes e novelas de época nos quais existiam coronéis. O coronel, figura que existiu entre 1889 e 1930, era geralmente um fazendeiro rico que coagia seus “protegidos” a votarem em seu candidato de preferência, prática conhecida como voto de cabresto, já que as pessoas não podiam escolher seus candidatos livremente.
As fraudes nessa época também eram constantes, já que não havia um órgão imparcial de controle das eleições e votos eram inventados e feitos no nome de outras pessoas - algumas que já tinham até morrido. Cabe lembrar que nesta época os votos ainda não eram secretos.
Apesar da luta das mulheres no Brasil ter começado no final do século XIX, foi apenas em 1932, com a chegada de Getúlio Vargas ao poder, que parte delas conquistaram o direito ao voto.
Para ter direito à votar em 1932, as mulheres precisavam ser casadas e ter a permissão do marido, ou viúvas e solteiras que possuíssem renda própria. O direito ao voto só foi estendido a todas as mulheres em 1934, sendo facultativo a elas, mas obrigatório a todos os homens.
O voto secreto também foi instituído nesta época, porém, Vargas suspendeu as eleições com a implantação do Estado Novo. As eleições só voltaram a ser diretas em 1946, tornando-se o voto obrigatório também para as mulheres.
Algumas sim, mas nem todas.
Durante o período ditatorial (1964-1985), a população não tinha direito ao voto direto para Presidente da República, podendo escolher apenas os representantes do Poder Legislativo (deputados e vereadores), que deviam estar inscritos em um dos dois partidos da época: o Arena (partido dos militares) e o MDB (partido que existe até hoje e reuniu toda a oposição).
Assim como o presidente, os senadores, governadores e prefeitos também eram eleitos indiretamente, alguns através de indicações dos Colégios Eleitorais.
Com o fim da ditadura militar e com o advento da Constituição Federal de 1988, brasileiras e brasileiros puderam voltar a exercer sua cidadania através do voto. No ano de 1989, o Brasil elegeu seu primeiro presidente através do voto direto e universal, Fernando Color de Mello.
E aí, sabia que o processo para adotarmos o voto universal e igualitário no Brasil tinha sido tão difícil? Muitas pessoas lutaram e morreram para termos esse direito, por isso não deixe de votar e seja consciente ao fazê-lo.
Apesar de ser o mais popular, o voto não é o único mecanismo de participação social que existe, e como esse é o mês da participação popular no Colab, nós vamos abordar outras formas de participação nos próximos conteúdos.
Quer aprender mais sobre isso? Então fica ligadinho aqui no blog ;)