Veja a partir de uma análise de dados o que os gestores podem melhorar para contribuir com resultados positivos para o ODS.
Conhecida primeiramente pelo nome de Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, a agenda acordada na virada do século, no evento global Rio+20, onde participaram os 193 estados-membros da Organização das Nações Unidas (ONU), foi substituída pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), como vocês já devem saber.
Segundo o secretário geral da ONU, Ban Ki-moon, a agenda é uma promessa dos líderes para a sociedade mundial. Ela aborda metas como se fossem uma espécie de "agenda para o planeta", nas palavras do secretário, entre elas estão listados tópicos que são relevantes para a sociedade como um todo, para países desenvolvidos e em desenvolvimento.
Ao todo são 17 objetivos e 169 metas, com propostas de acabar com a fome e a pobreza, promover a agricultura sustentável, saúde, educação e igualdade de gênero, além de garantir a todos o acesso à água, ao saneamento e à energia sustentável, o crescimento econômico, emprego, a industrialização, cidades sustentáveis e a redução da desigualdade. Confira a lista completa aqui!
No artigo da Patricia Paskov, analista da Unidade de Impacto do Grupo de Pesquisa de Desenvolvimento do Banco Mundial, postado no blog Apolitical, ela compartilha com base numa crescente de pesquisas realizadas mundialmente como melhorar as abordagens do serviço público para obter resultados mais positivos nos objetivos traçados. Veja abaixo o levantamento.
Por isso, disponibilizamos alguns conteúdos mais completos que falam sobre gestão pública. Deixe o seu melhor e-mail para recebê-los!
Essa pequena ação já pode mudar muita coisa, as estimativas da federação russa mostra que se 20% dos funcionários públicos de aquisições tivessem um desenvolvimento melhor em suas atividades, o governo economizaria 10% de seus custos, o equivalente a US $12 bilhões.
Ela também destaca um exemplo da Nigéria, que com o aumento na autonomia dos burocratas, as taxas de conclusão de projetos foram mais altas, nos objetivos incluindo energia (ODS7) e infraestrutura (ODS9).
O efeito dessa melhoria impacta diretamente aos servidores públicos que estão na linha de frente e que colocam os projetos em ação como, professores, enfermeiras, médicos, trabalhadores comunitários de saúde e agentes de extensão que preenchem a lacuna entre a teoria e a prática. Na saúde pública (ODS 3), na educação (ODS 4), no desenvolvimento econômico (ODS 8) e na redução da desigualdade (ODS 10).
Essa prática pode levar melhores resultados para os cidadãos, onde a gestão pública transforma diretamente o bem-estar do cidadão. Na Índia, o pagamento por desempenho dos professores aumentou a nota dos testes escolares. No Peru, os aumentos salariais atraíram professores de melhor qualidade, mostrando também um aumento na pontuação dos testes e ressaltando a importância das pesquisas científicas.
No Brasil, podemos destacar cidades como Teresina que promove anualmente encontros gratuitos para debater temas como sustentabilidade, mudanças climáticas e outros tópicos relacionados ao urbanismo e ao planejamento urbano da cidade. O Rio de Janeiro, que já é um líder em planejamentos sustentáveis com seus encontros globais e atividades anuais, faz ações voltadas para as desigualdades sócio espaciais, o combate às mudanças climáticas e propõe a se transformar em uma cidade de melhor qualidade para os seus cidadãos.
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