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10.11.2021

Gestão de desastres ambientais: Saiba como fazer um bom plano de governança

Neste artigo você aprende a se preparar para o pior ao invés de ser pego (a) de surpresa pelas mudanças climáticas. Confira!

Recentemente, todas as pautas sobre meio ambiente estavam voltadas para o encontro anual do G20, que este ano aconteceu em Roma, com a presença das principais economias do planeta, entre elas, o Brasil. Para Frank Vram Zerunyan, professor de prática de governança na escola de políticas públicas Sol Price da University of Southern California, o maior problema dos desastres são referentes à realidade do clima e suas mudanças repentinas.

“Desastres naturais são um estilo de vida para moradores da Flórida, californianos e residentes de estados do sul do Golfo do México. Não é o caso de se, e sim, de quando esses furacões, incêndios, terremotos, deslizamentos de terra e calamidades relacionadas ao clima irão devastar nossos estados, condados e cidades”, comenta Frank no artigo para o Apolitical.

Os cientistas alertam sobre diversos problemas climáticos que enfrentamos há anos, como o aquecimento global, a perda de camada de ozônio e o aumento do nível do mar em lugares como Rio de Janeiro, Nova York, Glasgow, Copenhagen, entre outros. Foi feita uma simulação nas cidades destacadas de que, se não houver uma redução significativa de poluição, a temperatura do planeta Terra aumentará 3 °C até 2030, causando profundas reações climáticas.

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Por isso, o professor Frank quer debater sobre medidas de governança adequadas por meio de questões elaboradas dentro de um planejamento público. Em sua análise de gestão de desastres, ele destaca quatro fases de um plano de gerenciamento de emergência, sendo eles: 

  • Mitigação: A mitigação no contexto de desastres naturais inclui atividades para reduzir nossas vulnerabilidades, uma vez que não se pode reduzir a ameaça - por exemplo, construir paredões para neutralizar o aumento do nível do mar é uma das medidas de mitigação possíveis. O núcleo de todo plano de gestão de desastres é a preparação para lidar com as consequências do desastre.

  • Preparação: A preparação inclui planos de evacuação, operações de resgate, estocagem de alimentos, água e outras necessidades. A regra, para Frank,  é se preparar para vários dias de autos sustentabilidade até que a ajuda chegue. “Falando por experiência própria, todo californiano é altamente encorajado a levar um kit para terremotos. A maioria tem - nosso quintal armazena nosso equipamento. O kit armazena alimentos enlatados, lanternas, pilhas, água, botas, cobertores, comida para nossos animais, medicamentos, kit de primeiros socorros, rádio portátil, apitos, pás, luvas, etc. A maioria dos itens não são perecíveis. Nós atualizamos coisas como baterias e remédios a cada dois anos ou mais. Nosso objetivo é sobreviver com nossa família e animais por pelo menos uma semana sem ajuda externa.” comenta o professor californiano.

  • Resposta: As disposições de resposta do plano incluem ações tomadas para salvar vidas ou prevenir mais danos à propriedade. A resposta é a implementação do plano de emergência, por exemplo, desligar válvulas de gás natural e eletricidade, no caso de fios expostos, são algumas das iniciativas críticas de resposta.

  • Recuperação: Este é o processo de retorno à normalidade após o desastre. Ele pode incluir sinistros de seguro, cujo a maioria tem grandes franquias e assistência financeira para ajudar a pagar os reparos causados pela anomalia. Por natureza, as atividades de recuperação ocorrem após a catástrofe. 


Frank ainda traz o case de sucesso da cidade que serviu no conselho municipal por aproximadamente duas décadas. “A cidade abriga cerca de 1.000 cavalos. Nosso plano de gestão de emergência tem disposições específicas para identificar e usar reboques para cavalos pertencentes a particulares.” Além disso, o plano de Frank é contar fortemente com os proprietários de cavalos para mobilizar e ajudar na evacuação dos animais.

“Também estamos localizados geograficamente em uma península onde a entrada e a saída por terra são limitadas a apenas algumas estradas arteriais principais. As principais estradas arteriais cruzam duas cidades ou jurisdições na península. Portanto, fazia sentido que as duas cidades combinassem esforços para elaborar o Plano de Mitigação de Riscos Multi-Jurisdicional”.

Agora que você já sabe como gerenciar um plano emergencial, que tal colocar em prática ações que estimulem uma nova forma de encarar os desafios climáticos com ideias inovadoras de políticas públicas?!

4ª edição da Consulta Cidades Sustentáveis

Para garantir que as nações continuem se desenvolvendo de uma forma responsável e sustentável, a ONU criou a Agenda 2030, programa que instituiu os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) com metas a serem cumpridas pelas cidades até o ano de 2030. Ela é composta por 17 objetivos que envolvem pautas sociais, ambientais, econômicas e institucionais.

No Brasil, em parceria com o Colab, a ONU realiza desde de 2018 a consulta pública “Cidades Sustentáveis”. A pesquisa tem por objetivo saber a percepção dos cidadãos sobre os esforços de suas cidades para atingir o ODS 11, que fala sobre cidades e comunidades sustentáveis.

Com mais de 26 mil respostas nas três edições anteriores, a quarta edição da consulta já está acontecendo e qualquer pessoa acima de 16 anos pode participar.

Para responder à consulta, basta acessar o site do Colab ou baixar gratuitamente o aplicativo Colab para celulares de sistemas Android ou iOS.


E você, tá esperando o que pra fazer sua parte? Responda à consulta agora e ajude os governantes da sua cidade a desenvolvê-la de forma mais sustentável.

Por isso, o professor Frank quer debater sobre medidas de governança adequadas por meio de questões elaboradas dentro de um planejamento público. Em sua análise de gestão de desastres, ele destaca quatro fases de um plano de gerenciamento de emergência, sendo eles: 

  • Mitigação: A mitigação no contexto de desastres naturais inclui atividades para reduzir nossas vulnerabilidades, uma vez que não se pode reduzir a ameaça - por exemplo, construir paredões para neutralizar o aumento do nível do mar é uma das medidas de mitigação possíveis. O núcleo de todo plano de gestão de desastres é a preparação para lidar com as consequências do desastre.

  • Preparação: A preparação inclui planos de evacuação, operações de resgate, estocagem de alimentos, água e outras necessidades. A regra, para Frank,  é se preparar para vários dias de autos sustentabilidade até que a ajuda chegue. “Falando por experiência própria, todo californiano é altamente encorajado a levar um kit para terremotos. A maioria tem - nosso quintal armazena nosso equipamento. O kit armazena alimentos enlatados, lanternas, pilhas, água, botas, cobertores, comida para nossos animais, medicamentos, kit de primeiros socorros, rádio portátil, apitos, pás, luvas, etc. A maioria dos itens não são perecíveis. Nós atualizamos coisas como baterias e remédios a cada dois anos ou mais. Nosso objetivo é sobreviver com nossa família e animais por pelo menos uma semana sem ajuda externa.” comenta o professor californiano.

  • Resposta: As disposições de resposta do plano incluem ações tomadas para salvar vidas ou prevenir mais danos à propriedade. A resposta é a implementação do plano de emergência, por exemplo, desligar válvulas de gás natural e eletricidade, no caso de fios expostos, são algumas das iniciativas críticas de resposta.

  • Recuperação: Este é o processo de retorno à normalidade após o desastre. Ele pode incluir sinistros de seguro, cujo a maioria tem grandes franquias e assistência financeira para ajudar a pagar os reparos causados pela anomalia. Por natureza, as atividades de recuperação ocorrem após a catástrofe. 


Frank ainda traz o case de sucesso da cidade que serviu no conselho municipal por aproximadamente duas décadas. “A cidade abriga cerca de 1.000 cavalos. Nosso plano de gestão de emergência tem disposições específicas para identificar e usar reboques para cavalos pertencentes a particulares.” Além disso, o plano de Frank é contar fortemente com os proprietários de cavalos para mobilizar e ajudar na evacuação dos animais.

“Também estamos localizados geograficamente em uma península onde a entrada e a saída por terra são limitadas a apenas algumas estradas arteriais principais. As principais estradas arteriais cruzam duas cidades ou jurisdições na península. Portanto, fazia sentido que as duas cidades combinassem esforços para elaborar o Plano de Mitigação de Riscos Multi-Jurisdicional”.

Agora que você já sabe como gerenciar um plano emergencial, que tal colocar em prática ações que estimulem uma nova forma de encarar os desafios climáticos com ideias inovadoras de políticas públicas?!

4ª edição da Consulta Cidades Sustentáveis

Para garantir que as nações continuem se desenvolvendo de uma forma responsável e sustentável, a ONU criou a Agenda 2030, programa que instituiu os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) com metas a serem cumpridas pelas cidades até o ano de 2030. Ela é composta por 17 objetivos que envolvem pautas sociais, ambientais, econômicas e institucionais.

No Brasil, em parceria com o Colab, a ONU realiza desde de 2018 a consulta pública “Cidades Sustentáveis”. A pesquisa tem por objetivo saber a percepção dos cidadãos sobre os esforços de suas cidades para atingir o ODS 11, que fala sobre cidades e comunidades sustentáveis.

Com mais de 26 mil respostas nas três edições anteriores, a quarta edição da consulta já está acontecendo e qualquer pessoa acima de 16 anos pode participar.

Para responder à consulta, basta acessar o site do Colab ou baixar gratuitamente o aplicativo Colab para celulares de sistemas Android ou iOS.


E você, tá esperando o que pra fazer sua parte? Responda à consulta agora e ajude os governantes da sua cidade a desenvolvê-la de forma mais sustentável.

Lívia Donadeli

Sobre o autor

Jornalista e gestora de projetos sociais com foco em ESG. Atualmente usa o audiovisual como sua principal ferramenta de narrativas de impacto. Acredita que histórias podem transformar as pessoas e pessoas transformam o mundo.