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4.10.2022

Políticas de gênero ao redor do mundo

Pesquisa realizada pela International Center for Research on Women promove a equidade de gênero como desenvolvimento inteligente de políticas públicas.

Em artigo publicado pelo Apolitical, as pesquisadoras Chimaraoke Izugbara, Heather Marlow, Laura Hinson, Elizabeth Anderson, Erin Leasure e Connor Roth, fizeram um relatório que revela a “varredura global de políticas de igualdade de gênero eficazes e promissoras” dos Estados Unidos sobre o tema, e que pode ser aplicado em outros lugares do mundo. 

Financiada pela ICRW (International Center for Research on Women),  o artigo destaca recomendações do relatório e traz luz aos direitos das mulheres na área da saúde e na equidade de gênero de forma mais ampla, tornando-se assim uma leitura importante para os gestores públicos: como aplicar na prática transformações dentro do setor?

Confira abaixo as recomendações extraídas do estudo:
  • As políticas de equidade de gênero foram mais eficazes quando situadas em uma estrutura nacional mais ampla para promover a igualdade;
  • A representação política das mulheres facilita políticas de gênero mais eficazes;
  • A elaboração efetiva de políticas de equidade de gênero combina abordagens de cima para baixo e de baixo para cima. 

O relatório identifica como tais políticas podem se enquadrar na equidade, assim como de que forma os gestores podem operacionar, medir e monitorar o progresso em direção a elas, garantindo resultados positivos e sustentáveis. 

Foram analisadas políticas desse porte em onze países: Canadá, Estônia, Islândia, Nova Zelândia, Nicarágua, Ruanda, Cingapura, Eslovênia, Espanha, Tunísia e Reino Unido. Essas políticas diziam respeito à participação política, participação econômica e oportunidades, saúde ou educação.

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Veja o resumo de alguns dos exemplos inspiradores que podem ser aplicados dentro das políticas públicas desses países, assim como no Brasil:

  • Graças a iniciativas como o Usura Cero, um programa de microcrédito, as mulheres agora possuem 54% das micro, pequenas e médias empresas da Nicarágua (p. 22).
  • Tanto a Islândia como Ruanda alcançaram ”participação e representação quase igualitárias das mulheres em cargos políticos de topo” usando políticas eleitorais de quotas de género (p.19).
  • As mulheres representam metade dos pesquisadores em áreas STEM (ciência, tecnologia, engenharia e matemática) na Tunísia. Meninas e mulheres são ”sistemáticas e constantemente acompanhadas em ciências e matemática ao longo de sua educação inicial'', ao contrário de muitos outros países (pág. 33).

A maioria das pesquisas, segundo o relatório, se concentrou em destacar por que e como as políticas de equidade de gênero falharam. Este relatório opta por examinar iniciativas de políticas de igualdade de gênero eficazes e promissoras - respondendo assim à necessidade de apoiar o aprendizado global, inspirar ações e orientar a formulação de políticas adicionais.

Sua explicação é particularmente importante no contexto americano, já que o progresso sobre o tema estagnou nas últimas décadas. “Normas, expectativas e práticas baseadas em gênero que desfavorecem meninas e mulheres, incluindo mulheres cis e transgêneros, persistem junto com interpretações binárias de gênero na formulação de políticas, alocação de recursos e prestação de serviços” exalta o estudo. 

Além disso, a pandemia "desvendou e intensificou ainda mais a interseção das desigualdades com deficiência, raça, doença crônica, papéis de gênero, orientação sexual, identidade de gênero e pobreza”. 

Esse estudo é pertinente para todos os gestores que estão envolvidos na criação, promoção ou implementação de políticas de gênero. Recomendamos a leitura na íntegra do relatório, ele está disponível para download através do site da ICRM

Veja o resumo de alguns dos exemplos inspiradores que podem ser aplicados dentro das políticas públicas desses países, assim como no Brasil:

  • Graças a iniciativas como o Usura Cero, um programa de microcrédito, as mulheres agora possuem 54% das micro, pequenas e médias empresas da Nicarágua (p. 22).
  • Tanto a Islândia como Ruanda alcançaram ”participação e representação quase igualitárias das mulheres em cargos políticos de topo” usando políticas eleitorais de quotas de género (p.19).
  • As mulheres representam metade dos pesquisadores em áreas STEM (ciência, tecnologia, engenharia e matemática) na Tunísia. Meninas e mulheres são ”sistemáticas e constantemente acompanhadas em ciências e matemática ao longo de sua educação inicial'', ao contrário de muitos outros países (pág. 33).

A maioria das pesquisas, segundo o relatório, se concentrou em destacar por que e como as políticas de equidade de gênero falharam. Este relatório opta por examinar iniciativas de políticas de igualdade de gênero eficazes e promissoras - respondendo assim à necessidade de apoiar o aprendizado global, inspirar ações e orientar a formulação de políticas adicionais.

Sua explicação é particularmente importante no contexto americano, já que o progresso sobre o tema estagnou nas últimas décadas. “Normas, expectativas e práticas baseadas em gênero que desfavorecem meninas e mulheres, incluindo mulheres cis e transgêneros, persistem junto com interpretações binárias de gênero na formulação de políticas, alocação de recursos e prestação de serviços” exalta o estudo. 

Além disso, a pandemia "desvendou e intensificou ainda mais a interseção das desigualdades com deficiência, raça, doença crônica, papéis de gênero, orientação sexual, identidade de gênero e pobreza”. 

Esse estudo é pertinente para todos os gestores que estão envolvidos na criação, promoção ou implementação de políticas de gênero. Recomendamos a leitura na íntegra do relatório, ele está disponível para download através do site da ICRM

Lívia Donadeli

Sobre o autor

Jornalista e gestora de projetos sociais com foco em ESG. Atualmente usa o audiovisual como sua principal ferramenta de narrativas de impacto. Acredita que histórias podem transformar as pessoas e pessoas transformam o mundo.