Neste artigo, contamos como os gestores públicos podem priorizar áreas para realizar os testes de Covid-19 com uma taxa de assertividade 10 vezes maior.
Hoje eu vim te contar sobre uma experiência que deu muito certo em Caruaru (PE).
Com recursos limitados e poucos testes disponíveis, a Secretaria de Saúde da cidade estava com um dilema: para quais regiões esses testes deveriam ser direcionados? Como saber onde eles eram mais necessários?
Para resolver a questão da melhor forma possível, o município recorreu à ciência presente no movimento Brasil Sem Corona.
Utilizando as respostas dos cidadãos (tanto dos que estão com sintomas quanto dos que não estão) ao questionário, nossos cientistas combinaram os dados com os da Prefeitura e delimitaram áreas prioritárias para os testes, indicando que a quantidade de pacientes infectados pelo coronavírus nesses locais seria de 34 a 38%.
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Os gestores públicos compraram a ideia e resolveram fazer o teste na região indicada. O resultado só confirmou o que foi antecipado pela ciência: dos testes realizados na área, 32% deram positivo para Covid-19, o que significa uma assertividade de 84 a 94% na previsão feita pelo nosso time de cientistas.
A Prefeitura também realizou testes em outras regiões do município, dos quais apenas 3% reagiram para Covid-19.
Portanto, o direcionamento de nossos cientistas apresentou um resultado 10 vezes maior do que realizar testes em outros locais aleatórios.
Você pode conferir mais informações sobre o caso de Caruaru no artigo científico escrito por Onício Leal, Francisco Santos, Júlia Lee, Jones Albuquerque e Wayner Souza, que está disponível aqui.
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